A pesquisa consistiu na elaboração de survey baseado em três etapas:

a) identificação dos respondentes

b) estudo comparativo de relatórios anteriores

c) identificação de principais gargalos enfrentados pelas partes do Coporate Venturing (empresas investidoras, investidas e ambientes de inovação)

A pesquisa sobre Coporate Venturing no Brasil foi publicada, com o objetivo de reunir informações relevantes sobre o tema e edificar um guia para corporações e entidades de apoio.

Foram responsáveis pela elaboração do mapeamento o Instituto Christiano Becker de Estudos sobre Desenvolvimento, Empreendedorismo e Inovação, com colaboração acadêmica do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da Universidade de São Paulo. Participaram da coletiva de lançamento do Mapeamento o presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, o Secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTIC), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, e os professores do Instituto Becker, Claudia Pavani e Ary Plomski.

No decorrer do estudo, é apresentado a evolução do interesse do tema tanto na esfera global, quanto na esfera nacional. E olhando sob o prisma de ambas as perspectivas, é inegável que nos últimos anos, já na chamada quarta onda do Corporate Venturing, a inovação tem se mostrado cada vez mais valiosa para as organizações em todo o mundo, que entendem que esse é o novo campo de batalha competitivo. No esquema abaixo vemos uma simplificação dessa ideia:

TEMPO DE REALIZAÇÃO

Ao longo do estudo são apresentados resultados referentes à localização, atividades e perfil de incubadoras e aceleradoras, bem como a identificação da quantidade e o perfil das empresas por elas apoiadas.

O trabalho foi realizado em um período de seis meses, entre 2018 e 2019, por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa. A iniciativa envolve, também, os laboratórios abertos, para os quais foi desenvolvida uma tipologia específica.

Responderam à pesquisa 121 incubadoras e 29 aceleradoras, e foram entrevistadas em profundidade doze incubadoras e três aceleradoras. Complementarmente, foram analisados os sítios dos mecanismos na Internet. Com relação aos laboratórios abertos, dada a sua amplitude de escopos e atuação, foi realizada uma pesquisa em publicações e bases públicas, que resultou na proposição de uma tipologia até então inexistente na literatura.

ALGUNS DOS RESULTADOS APONTADOS NA PESQUISA

A partir dos gráficos apresentados, vemos que Tecnologia da Informação, serviços financeiros e agronegócio se destacam como setores em que os entrevistados consideram serem os mais importantes dentro da perspectiva do Corporate Venturing. Além disso, quando questionados de quais organizações lideram a iniciativa de Corporate Venturing no Brasil, o resultado trouxe Telefônica, Itaú e Embraer como principais nomes nacionais e Google, Intel e empatados Salesforce, Bosch e Bertelsmann. Já quando perguntados dos objetivos empresariais com o Corporate Venturing as seguintes respostas se sobressaíram: aplicação de novas ideias e inovação, criação de estratégia de crescimento, ampliar a cadeia de valor e desenvolver novas capacidades dentro da corporação.

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